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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sem Titulo.

Se no fim da tua vida, tu descobres que não foste nada do que pensas?. Ontem se apaga e te deparas com uma historia que não é tua (indiretamente). Fazes do teu suplicio o consolo de uma vida vaga, sem caminhos, e sem amor. Invoca na tua furia os demonios adormecidos, devota a eles toda a raiva e sentimento ruim de um homem frio, que viveu na penumbra, mas que descobre tardiamente.

Entender atraves da dor que nada mais é, do que ser simples em todo o tom, e toda a poesia. Na vida vivemos presos em fitas de seda, e se tu não percebes que é ai onde tu tem de se apegar, se perde no obvio e deixa de admirar o passaro com tua cançao jubilosa pela manhã.

Perdeste a vida toda por um pedaço de papel, por um pouco de chão, por um pouco de muito (tudo). Mas no fim que percebemos onde de fato ocorreu o erro fatal. Parece que a vida te castiga no fim, na dor da consciencia, na frustração de não poder fazer mais o que era preciso para hoje. Torna-se inimigo da tua consciencia e fica louco por entender que teu demonio vem de ti proprio, e nao de mais ninguem.

Um comentário:

Lais Santos disse...

É...valeu a pena ter vindo aqui.
Não sei o que dizer,você é um poeta, e eu não sabia!
Descobrir é bom demais!!

Beijos,Rafa.Ganhou mais uma fã.
Saudades!!