O meu tempo não é individual,
é sempre de alguma amada,
seja ela para o bem ou para o mal,
faz-se tempo, porque ele é amor!
As vezes existem as fugas,
e tento furtar do tempo essa sina,
que sela meu destino a ser só,
porque se não de uma, de ninguem será!
A minha vida então é nossa,
de você, ou daquela ali, ou acolá,
daquela flor roubada do jardim no parque,
ou do guardanapo rabiscado do boteco...
Minha vida é como o vento, ou cata(o)vento
no fim é a mesma coisa, eu procuro, encontro,
desencontro e acabo tropeçando ali
na mesma calçada do tempo, na nossa
ou minha vida sem fim.
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