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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Vago.

Quanto mais me apaixono, mais me afasto,
a paixão chega de repente, e logo vai embora,
como se toda entrega minha fosse suicidio,
as pessoas vão se afastando simplesmente...

Não sei se é porque sou carente demais,
ou se as pessoas hoje não são mais ''amor'',
se vivo em um monologo, uma peça teatral,
e as vezes engano a mim mesmo, por querer demais,

Sentenciar uma pessoa a ser sua ''dona'',
as vezes não é tao compreensivel como um verso,
você se torna refem do seu proprio jogo,
e sempre no fim você perde, de voce mesmo...

Eu sou amor de dia, amor de tarde, amor de noite,
refugio todas as minhas dores ao amor,
entrego-me como se todo o dia fosse o ultimo ao seu lado,
e de fato todo dia é o ultimo dia,

Porque no fim, sempre acabo sozinho,
no inicio do inicio, longe de tudo,
sempre sem você.

Um comentário:

Laís Santos disse...

Hum...interessante isso.
Cada leitura aqui é um pedacinho de vc que aparece.

Vc tem medo mesmo do amor e dessa repetição do fim?Ou é só devaneio poético?

Beijos,

Laís