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#poética
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Meu amor,
Porque que foste assim,
derradeira noite sem fim,
perco a calma nestes versos,
eu peco por ser as vezes demais,
te peço que se for, não voltes
porque a dor de ontem
é a esperança de hoje
e a morte é o fim de ontem,
o suicidio de amanhã.
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