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quarta-feira, 12 de maio de 2010

O fim, do fim.

Dói meu peito, dor dôidá!

Grita minha alma, escancara os versos,
Queimando no inferno, diante do mundo,
Meu roteiro é repetido, é mordido, amordaçado,
A minha valsa, é do adeus como n(o) Tom.

Cada nota perfura, espreme, exprimi...
Imprimi em cada estrofe a dor do fim,
O medo do recomeço, e a saudade, da saudade
Me cega, na luz, o medo de ''ver'' (enxergar)

O meu tempo foi furtado,
Meu corpo paralisado, uma eutanasia poetica,
Perdi de mim mesmo, diante de mim mesmo,
A morte no começo, diante do tropeço

Tercetos, tecidos a fitas de seda que fitavam
Me prendia por aquele amor bonito,
Que me entorpecia e adornava
Daquele tempo que foi furtado,

Hoje
Não
Há.

O mudo morreu,
No seu mundo perdeu,
O poeta sucumbiu,
Fez-se da perda o fim...

O fim do meu fim.

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