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domingo, 6 de junho de 2010

Na carta a saudade da minha amada.

Por mim, por nós, te peço
não vá.

Erga teus braços a mim,
me afague e me acalme,

Diga para mim que foi um erro,
e que erros cometidos são perdoaveis,

Vamos esquecer o que houve e recomeçar,
adornar a vida, na nossa rede, como antes,

Vamos nos sentar no nosso sofá,
assistir televisão aos domingos, como sempre,

Querida, tira da minha face essa expressão de angustia,
tira-me a angustia de acordar todos os dias sozinho...

Eu tenho medo de escuro...

Minha vida é poesia, e a poesia tem medo de escuro.

Me acompanhe no jantar, faça aquela palha italiana,
vamos sujar as panelas juntos, e fugir da cozinha com preguiça,

Vamos amar...

No inverno, que vem furioso por causa do outono,

Querida, vamos dormir que ja é hora,
a saudade corrói o meu peito, e dói.

Sofrer por amor dói, como vidro nos olhos,
a dor da saudade me deixa impotente, sem gosto de viver...

Vamos viver a nossa vontade novamente,
sem tempo, sem erro, sem memória...

Vamos recomeçar a nossa historia.

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