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quarta-feira, 7 de abril de 2010

De um verso, à saudade.

Na sua janela vejo horizonte,

Essa tela abstrata, sem som

Uma frieza absoluta e nua,

traduz o medo, a tristeza e a saudade.



Se a saudade tivesse tom, eu gritaria

Com a intensidade do meu grito tu ouviria

A minha voz rouca sem medo, adornaria

O tempo ao seu lado é ré(u)-lativo.



Furtamos do tempo o nosso instante,

Fazemos o mundo virtual nosso refugio,

Encontramos-''nus'' da nossa forma crua

Buscando no fim o começo, do começo...



Escrever é minimo, em forma gratidão,

Ouso aqui, observar o fato,

de atraves desta tela, que nao e de picasso

encontrei a beleza na beleza das tuas palavras,



Me conforto, espanto a nostalgia,

Agora te espero querida,

Furtemos o tempo, ''paramos'' o mundo,

Tecemos os versos...

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