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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Morto pela boca.

Preocupemos apenas com nossa morte,
Pois a vida, dos outros ja seriam, desde o inicio,
O que torna o homem tão ansioso por ele mesmo?

Faz-te de ti um escravo da duvida e da curiosidade
Não perdoamos sequer um deslize,
Tudo que é feito se torna julgavel no pior dos sentidos,

O que fizeste ontem é do meu dever saber?
Somos refugiados de nossas ferteis imaginações
Nos tornamos um só, desde que seja conveniente,

O que torna o delirio um fato consumado?
Um caso contado por Maria, que contou para João,
Que no fim da historia, ninguem sabe quem é Maria!

Temos zelo demais pelo que não é nosso,
E o que é nosso, nem sempre tem tanta importancia,
O que é ou vem dos outros, se torna principal,

O que mata o homem não é o que come,
Não é o que bebe, e nem o que se sente,
Somos suicidas pela fala, porque falamos demais,
O que nos é conveniente.

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