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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O voô da gaivota.

Seguindo seu ritmo no fim da estação
tarde vazia, vento frio, solidão

Os olhos ardem com o tempo seco
as lágrimas escorrem sem pedir licença

A pobre gaivota se vai atras de seu bando
sem nome, sem patria, sem ninguem

Onde ao tempo o horizonte vaga
bendita estrada vivida longinqua interminavel

De acordo com o sentido do tempo
em favor do vento que vai sem caminho certo

Pobre gaivota longe de seu bando
no vento frio, sozinha, ar seco

O amor que se vai junto ao tempo
se desfaz em meio ao vento

Nasce na primavera,
se põe no verão...

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