Seguindo seu ritmo no fim da estação
tarde vazia, vento frio, solidão
Os olhos ardem com o tempo seco
as lágrimas escorrem sem pedir licença
A pobre gaivota se vai atras de seu bando
sem nome, sem patria, sem ninguem
Onde ao tempo o horizonte vaga
bendita estrada vivida longinqua interminavel
De acordo com o sentido do tempo
em favor do vento que vai sem caminho certo
Pobre gaivota longe de seu bando
no vento frio, sozinha, ar seco
O amor que se vai junto ao tempo
se desfaz em meio ao vento
Nasce na primavera,
se põe no verão...
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