Páginas

sábado, 27 de setembro de 2008

Deixe lá.

Deixo tudo assim,
meio fora de ordem
minhas letras um sinal
a desordem literaria 
trascende tudo assim
meio afim de nada,

Neste desleixo palavreai
onde o nada vem de encontro
buscando no verso o fim
o inicio mutavel da inconstante rota
do ontem, no inicio do universo
no BIG BEN do tudo,

Corte notoriamente o texto
morre junto contigo o verbo
tudo fora de ordem,
nada sem sentido, ou as vezes tudo
sentido!

E a morte que vive fora de ordem assola
tudo de uma forma transcedente,
hora vem, hora vai,
e tudo continua da mesma forma cansativa de sempre.

Um comentário:

GABRIELLE SOUZA PORTELLA disse...

Melhor poesia do blog que vi até agora! '.'