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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Incon-sequência.

O grito da liberdade ecoa por todos os lados,
o desejo de andar descalço sobre os espinhos
é maior do que a dor proporcionada pelo caminho
o vento no rosto, a brisa do cigarro, o cheiro da vida
o uisque na beira da estrada, tudo continuo
de uma forma inconsequente, eletrizante, além
do conceito do que é ser correto, politicamente, ou nao

O sopro da liberdade incomoda meus ouvidos
me deixa eriçado, cobiçando o desejo de voar sem asas
de tentar ver qual seria a consequencia de atravessar
um rio de olhos fechados, sem ar, sem nada,
somente só, nu e cru, eu e a voz, a musica, a poesia
a vida, a morte, o desejo, os espinhos no caminho,
o desejo de ser livre, de ser sempre, eu!

2 comentários:

BH - Bossa Nova. disse...

Meu grande amigo, voce a cada dia que passa escreve melhor. Linda essa poesia, me imaginei em um cadillac 69 andando numa estrada deserta...kkkkk

bom pra caralho

Sarava Vinicius...

Unknown disse...

É. Comunista ÀS VEZES escreve coisas sensatas. :)
Até hoje, até o início dessa segunda-feira podre que está por vir, esse foi o melhor poema que vc já escreveu.
Totalmente Supertramp.
Aliás, vou até escrever uma frase dele que me lembrei ao ler o que vc disse:
A liberdade e a simples beleza são boas demais para passarem batido.
Ok, minha tradução é péssima. Mas essa é a idéia, bicho.