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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A madrugada do poeta.

A máquina de datilografar
um copo de uísque ao lado
devaneios censurados em minha mente
tudo isso já faz parte do papel
na borda da linha a noite passada
na penultima estrofe os beijos calorosos
no ultimo verso a despedida do adeus,
o ultimo suspiro do poeta,
a ultima pedra de gelo no copo
olhando a janela, indo de encontro ao horizonte
morrendo ao tempo, durante o texto
na madrugada do poeta, infinito anoitecer...

2 comentários:

BH - Bossa Nova. disse...

e do que seria o poeta sem as madrugadas em claro? Sem a saudade da amada, e sem um pedaço de papel na mao?

inteligentissimo este texto meu caro amigo poeta.

Saudades já

Sarava Vinicius

Unknown disse...

belissimo texto camarada!