A máquina de datilografar
um copo de uísque ao lado
devaneios censurados em minha mente
tudo isso já faz parte do papel
na borda da linha a noite passada
na penultima estrofe os beijos calorosos
no ultimo verso a despedida do adeus,
o ultimo suspiro do poeta,
a ultima pedra de gelo no copo
olhando a janela, indo de encontro ao horizonte
morrendo ao tempo, durante o texto
na madrugada do poeta, infinito anoitecer...
2 comentários:
e do que seria o poeta sem as madrugadas em claro? Sem a saudade da amada, e sem um pedaço de papel na mao?
inteligentissimo este texto meu caro amigo poeta.
Saudades já
Sarava Vinicius
belissimo texto camarada!
Postar um comentário