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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Ao amigo.

Ah meu amigo!
das noites adversas
das falsas promessas
dos tropeços juntos
dos amores perdidos...

Ah meu amigo,
meu irmão vindo do acaso
o amor que é construido
de uma forma conjunta
da nostalgia, ao ápice
do finito ao eterno

Meu amigo,
parceiro de confidências
das noites adentro na boemia
das lágrimas no ombro
do consolo numa cadeira de boteco
das cartas arrumadas

Meu amigo,
amo a ti como um irmão
amo a ti como a mim mesmo
ou além de mim ou da minha compreensão
o elo traçado junto ao tempo
das corridas de moleque
das farpas no tempo de escola

Meu amigo,
do bastimo do filho querido
do cantarolar na madrugada
das loucuras por uma face feminina
das mortes amorosas
somente comigo esta tu meu amigo,

Que devoto meus melhores momentos
que anda de maos dadas comigo
a favor do tempo,
velhos amigos, que um dia se vão
mas nossas histórias ficarão
nossas vidas escritas
pelas noites desta vida morrida,
pelas marcas de um elo,
sempre.!

Saravá,

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