Caminho, procurando a mim mesmo
neste imenso jardim com rosas amarelas
sentindo o cheiro do campo, a fome da terra
Busco através deste campo minha vida
que se vai a cada novo anoitecer
e se perde toda manhã na imensidão deste jardim
Por onde passo sinto a dor dos espinhos
penetrando em meu corpo de uma forma gentil
sem deixar rastro para a alma abandonada
No jardim abandonado onde tudo não habita
minha alma fugidia, que para não mim sorria
corre de mim, morre em mim, infinitamente.
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