Páginas

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Fosse.

As luzes ainda estão a brilhar,
minha estrada é infinita
onde o poeta pisa, areia, brita
menina pequenina, morrendo em meus versos
a solidão, uma rotina de quem vive
ah sofrer e a chorar, pela amada bonita...

Laços em tercetos, nem primeiro
nem terceiro, tudo virado do avesso
da menina dessa estrofe
sambinha desengonçado, sem muita voz
marchando como um trovador
correndo aos sete véus...

Caboclo cancioneiro, como a lua a brilhar
o sorriso notado pelo simples fato de amar
menino quieto, cansado de chorar
a menina dos meus versos?!,
solidão de quem vive, amor em chama
amargo desavesso, infinito desacerto.

Nenhum comentário: