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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Prelúdio a mulher e poesia.

Na minha nudez, pasmo
Fito sob a linha do tempo
Outrora de um agora que nunca existiu,
Pauso e forço na memória, lapso de mim...

O texto desconexo, a valsa sem um verso,
O vazio, no amago da minha poesia,
E as palavras hoje tão vagas,
São componentes, do meu texto autoral...

Porque foste ó tempo?
Me mergulhaste no mais profundo anseio,
E me tornaste escravo dos meus pensamentos,
Refugias em mim, à lira da minha poesia...

Do toque da mulher amada,
Daquela ainda tão minha, que foste perdida,
Não mais encontrada, mas tão desejada,
Perdão peço aos Deuses, que te levastes de mim...

E no pranto do poeta, das fotografias na estante,
Fico mudo por um instante, furto do tempo um minuto,
E faço de tudo o meu mundo, de tanto te querer,
Fazendo de ti em minha vida, o mais lindo do meu ser...


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