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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Um dia qualquer.

Fragil meu coração que na manha de domingo,
chora a solidão de saudade, fraca intolerancia
surdo musico sem voz, que fala dos beijos perdidos
nos labios teus, antes ontem de hoje, não mais amanhã,

Na cama o lencol de cetim, no criado mudo seu perfume
uma pétala de flor que reluz ainda o teu brilho sereno
a toalha no pé da cama, fragmentos de uma noite perdida
ouço ainda tua voz, sinto na canção ainda o abraço teu,

Meus olhos fogem ao tempo, o relogio não cala
sentencia a minha solidão que fraca quer morrer
uma taça de vinho na mesa de ontem,
em prantos entrelaçado ao lencol de cetim,

E o poeta que cala, espera a hora de morrer...

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