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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Pacificamente patético.

Sobre o véu o manto sagrado do pobre
Pedaços de papel suado de um dia de luta
Do norte ao oeste de o este que brilha o suor
Da nascente que o Tietê traz ao Arruda no Jordão
Nos campos de concentração do Iraque
Ou nas tordesilhas tortas do arado no Acre
Na cana do norte, ou na seca do sertão...

Conscientizar,

Polemizar a politica patética, nunca desistir de lutar
Crianças crescem sem correr pois sem os pé como viver?
Das rosas de Hiroshima, dos campos gelados da Austria
Da estupidez da vida, na viúva sentença cirrose
Uma taça de vinho tinto na mesa de um americano burguês
Uma lágrima do norte, de um olho cego cansado de ver
De um estomâgo que dói, que pede socorro e grita com fome...

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