O tempo verte encontro ao vento
o medo arrepia na noite de penumbra
segue o rastro marcado pelo suor do meu corpo
seguindo incontrolavelmente o pulso
um desejo maléfico ou algo possante e demoniaco
O grito cru, meio grave ouvido da esquina
a sombra que passa de ninguem que ali havia
o terror sombrio e oculto entorpece o medo
adrenalina pulsante correndo em minha rede sanguinea
quanto mais eu corro, mais o sinto proximo
Quanto mais transpiro ele sente sede
o incontrole sobre mim mesmo me deixa estatico
sem controle sobre nada, fugindo desse desejo malefico
conspiratório e mutavel, sinto o cheiro da besta
preciso correr, preciso voar, fugir, escutar...
Chego em casa,
me olho ao espelho e nao vejo ninguem
corri de mim mesmo, dos demonios que me cercam
do demonio que habita em mim as vezes e que ronda
todos nos sempre, na noite de penumbra
nas mutações instaveis do ser humano que grita por socorro.
2 comentários:
Meu grande amigo poeta. Sei que estou ausente este periodo, mas saiba que tenho uma enorma admiraçao por voce e por tudo que voce representa. Essa poesia é genial. Meio Baudelaire..gostei. Intenso, super emocional e verdadeiro.
Logo retorno a BH meu grande amigo.
Saravá Vinicius
Moço, adorei esta poesia... Uma coisa sombria, misteriosa, pulsante,não?!
:)
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