Páginas

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Indefinição.

Como passado, na cama ou no tempo
tudo termina sempre, no inicio
e neste paralelo me equilibro
sem pensar muito, para nao quebrar meu quadro

No meu quarto, encontro a solidão
traços deixados pelo tempo, desencontrados
um no meio da multidão, retrocesso singular
sem nenhum artista principal

O tempo passa, deixando o aroma seco do relogio nada
eutanasia!

O meu relogio nao para, nao anda, nao corre, nao morre
é infinito, reflexivo e sem nexo
o meu mundo é oco, sem percepções e sem informações
o meu corpo é pouco, sou semente no meio de um todo

Sou vida, verso e prosa...

Nenhum comentário: