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domingo, 9 de março de 2008

Fuga.

Foge na linha do tempo
junto ao elo sagrado
o amor, ardor, a cor
opaco, sem nexo...

Descalço, entre rios alargados
pobre menino perdido
em meio ao trigo
de onde retrocede ao começo
do começo...

Em direçao aos Polos,
voando sobre as nuvens
atravessando o Mediterraneo
entrelaçado as espinhas angelicais...

Mais proximo do apice
beirando a sandice
de uma forma meio ''transcedental''
abrindo os braços como Cristo
andando onde a espaço,
correndo na asa dos anjos
envolto das costas de Deus...


Dedicado, ao querido amigo Lercinho.
Saravá.

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