Ah, como sou teimoso!
Como não consigo desacreditar do amor?
Embora ele já me trouxe tanta dor
Ah amor, porque é tão ingrato comigo?
Mas o que seria o amor?
Se não entrega, olhar devagarinho,
Mãos dadas num caminhar tranquilo,
Pés entrelaçados em noites frias...
De uma busca sem pressa,
Entre olhares onde nada impeça,
No fitar horizonte distante,
Sem encontrar o fim...
Onde não precisa se ter
Basta ser, na presença o infinito,
Mesmo no meio da bagunça,
Tira se sorrisos, e valsa, dancinha...
Duas bocas numa taça de vinho,
Onde a saudade não cabe,
E as linhas da vida se encontram,
Sem querer ir embora...
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