Páginas

sábado, 15 de dezembro de 2018

O fim da primavera.

Onde esta o teu amor poeta?
Lembra-te da tua mocidade,
Vagava pela rua na penumbra,
Fazia do teu pranto, textos de saudade...

Onde tu estas poeta?
Arrancaram te a lira, 
Os versos valorosos de outrora,
Foste embora com a primavera...

Quem és tu poeta?
Regresse ao ventre, 
Se reinvente, 
Não se deixe morrer poeta...

Poeta, poetinha, o que fizeram com você?
Tiraram tua alegria, cadê a melodia?
Ah poeta, não chore, pois a vida é viva!
Não te deixes poeta, volte para si e sorria...

Não existe culpa em amar demais poeta,
Não se engane, ame enquanto é tempo,
Porque o relógio é um ledo engano,
E a morte se aproxima a cada dia...

Fique bem poeta,
Ela não te via na poesia, ela não te via nos teus versos,
Tudo que ela via você, era no inverso, desconexo
Você fez a sua parte poeta...

Volte para tua casa poeta,
As flores do campo estão com saudade,
O teu olhar para o horizonte,
Com aquela ingenuidade de criança...

O amor sempre bate à porta poeta,

E sempre é tempo,

De,

Re
co
me
çar...

Nenhum comentário: