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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

(sem título)

Não espere de mim um verso bonito,
Ou flores na beirada da cama,
Talvez um belo pão quente no café da manhã,
E claro, um leite quente (sem café)
Não tenho as formas físicas mais bonitas,
Nem pretendo (já deixo claro),
Afinal o que é beleza?
O ditado diz que ela não põe mesa,
Não tenho todo o dinheiro do mundo,
Nem pouco, dirá muito (risos)
Embora em minha casa (vida) tenha espaço,
Onde certamente você pode morar,
Não sei do meu futuro, não posso prometer,
Vai que a vida continua assim,
E eu não sei hoje o que vai ser amanhã,
Mas observe, as flores permanecem no campo,
Mas uma coisa é certa, prometo
O amor que habita em mim, transborda,
Preenche as lacunas do tempo, do espaço
Onde tudo isso se anula,
E a vida, passa um pouquinho mais devagar...

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