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domingo, 10 de julho de 2016

Não saudade, da saudade.

Durante meus passos nesta vida,
Encontro entre tantos reencontros,
Uma parte de mim não descoberta,
Entretanto, não entanto, em memoria...

Uma parte obscura, que reflete a saudade,
Outra parte tão clara, de só eu mesmo,
De tanto sentir, que tanto sofri,
E hoje sou reflexo de sentimentos...

Olho para fora, janela entre aberta,
A figura de você, no meu eu poético,
Esplendorosa, imaculada, sem defeitos,
Transforma as memorias em tormento...

Queria de ti uma figura demonizada,
Onde não houvesse tempo nem sentido,
Mas o amor que envolve é mais forte,
E em meu leito, quase padeço, de tristeza,

E saudade...

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