Alguns minutos
tudo opaco
ao surdo cego,
eu ouço e é caro
Eu roubo o carro
atropelo o rato
que fugiu do ralo
do buraco do meu nariz,
A poesia marginal
liberdade do poeta
a mente que defeca
mergulho na ureia
Na noite o mal cheiro
o Tietê que contamina
entorperce e caminha
morrer é minha sina!
Nenhum comentário:
Postar um comentário