Que há tanto tempo não vê cor,
Sentir o sussurro, no pé do ouvido,
As mãos tremendo, frio na barriga...
Saudade de ter ansiedade,
De não conter a euforia,
Perder o sono, aguardando a hora,
E fazer parar o tempo, indeterminadamente...
Não querer ir embora, nem que se vá,
Sentir o calor das mãos dadas,
O sorriso pelo simples fato de existir,
Caminhando, não pensando pra onde...
Planejar o futuro, agradecendo o presente,
Não sentir mais frio, nem ter que falar sozinho,
Brigar, ou fazer charme, propositadamente,
E depois abraçar, não deixando em ir embora...
Sentir-me amado, amar infinitamente,
Ter saudade, de saudade, e não ter medo,
Não ser mais apenas um sonho derradeiro,
Poder acordar, e continuar...
E continuar...
E o medo,
Acabar.
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