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sábado, 4 de fevereiro de 2012

II

Venho de um tempo, onde o relógio andava mais devagar
Sou de uma vida, que não tem muito apego no material
Eu nasci em uma época que não se fala mais dela
Não, eu não estou falando de um ano especifico,
O que é nascer pra você?

Eu não sou preso a conveniências, nem ao comodismo barato,
Quebro a minha cara todos os dias se necessário, mas afirmo
Não me prendo nem me rendo, a valores que não são de mim
Eu sou amor cara, não entende isso? Que se dane o resto!

Eu a partir de hoje quero me cercar somente de amor
Que seja ele, minha unica companhia, que seja
Eu nunca fui de ter muitos amigos mesmo, se não aqui
Com meus devaneios, minhas poesias, minhas doses de saudade,

Meu texto esta lirico demais, não queria poesia hoje,
Eu quero na verdade, é ser a verdade, todos os dias
E que sejam para mim verdade também, e pode ser redundante
Quero poder, poder fazer as coisas de uma maneira instantânea,

Eu quero amar todo o mundo, quero que todos entendam
Que o amor é atrelado a vida, e os dois devem se casar
Esqueçam as conveniências, vivam, repousem no seu amor
Adornem o tempo, exalem sentimento, sejam amores,

Eu tenho Deus, que me guia nos caminhos difíceis,
Meu refugio nos momentos de desespero, meu acalanto
Mas cara, você precisa se amar, e amar também sabia?
Vamos acordar todos os dias, prontos para os recomeços,

Eu na verdade, nunca sei porque começo a escrever,
Vou indo, e quando me dou conta, ja me perdi
Ou me encontrei, vai da lógica de cada um,
Mas garanto, que eu sou intenso até aqui, sem limites,

Eu quero gritar, sair correndo, desbravar o mundo
Ser um combatente do bem, do amor, poeta da saudade
Do tempo, ou do meu tempo, que nunca existiu (será?)
Eu quero ser o melhor de mim, não por mim, mas por nós!

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