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quarta-feira, 28 de maio de 2008

TOPADO.


EUTOFORA
FORADOSISTEMA
SISTEMATICA
HEMORRAGIAPOPULACIONAL
CANCERIGENOCAPITAL
MEDEIXANDOSEMPRE
DOPADO!

Fletindo-re.

mas quando o seu olhar em mim penetrar, e enxergar o mundo atraves dos meus olhos, e quando me tocar, sentir em tua pele o calor do meu corpo como chama que nao cessa, e quando em mim beijar nao sentir mais sede, se embriagar de desejos e que quando ouvires sussurros ao pé do ouvido, e assim soar como uma sinfonica delirante nao se deixe enganar, o amor lhe laçou com fitas de seda, como uma flor no jardim, abraçando a ti mesmo, refletindo voce ali, diante de um outro ser, que lhe trouxe a unificação, que lhe deu a benção de amar.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Planeta Terra.

Sinto o cheiro da terra entre minhas mãos
a semente plantada no chão, desde o inicio
raizes formadas pela minha cabeça nessa terra
que me leva a sandice, que me da sede
que me deixa só em pensamentos
que me leva a caminhos jamais alcançados
me carrega ao apice, a vontade das coisas simples
urbanismo alieanando corpos, matando corações
pessoas perdendo a vida, deixando o sentido
de fato SEM tido...

Venho desse utero, a terra é meu seio
as nascentes ribeirinhas sao minha fonte de vida
o caminhar dos cavalos pela tarde me acalmam
o espelho sobre as lagoas reflete ali minha alma
entranhada a terra de onde vim do pó
e do pó retornarei, renascendo e renascendo ali
nunca abandonando a terra, junto a seu tempo
caminhando nas nuvens, abraçado com Deus
em meio ao tempo, sempre...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Outrora.

festa de domingo com marchinha de carnaval
enlouquente coração parado ao som contagiante

nascimento de esperança, raiando pelo horizonte
dia apos dia, no entardecer da primavera

sonhando acordado, movimento sonoro
nascente em pensamentos, motivados por uma razao

com a sensualidade da madrugada
formam-se os Deuses,

que pela manhã darao a benção ao Sol
permitindo atraves dele vida como um sopro vindo de Deus

o epitafio bonito do cadaver entranhado a terra
a metamorfose partindo daquele exato momento

segundos fugidios nesse pedaço de papel
talvez que sim, nao vem que tem, talvez sem ter

amavel coração que sentencia como um juri
sem vilão nem papel principal

plantando arvores em minha vida
tirando a sede com um pedacinho do ceu

doando vida, injetando esperança
esperança me dada por voce, pelo amanhã...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

ECO.



ABSTRACTÍSSIMO POÉTICO.
PALAVRAS SOLTAS NA MINHA MENTE.
SANDICE ANTROPOLOGIA IRRACIONAL.
EPOPÉIA POSTUMA SUB-NATURAL.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Levitã.

Levitando sobre as plumas de Salomão,
induzindo o meu espirito ao tragico
sequelas trazidas por longas vidas
contaminam o meu ''eu'' atual.

A heroina nao age mais com eficaz
a cocaina introduzida nao passa apenas de um pó
incapacidade mental, traduzida por um senso
instrumento imaginario controlado por degola.

Janis Joplin em meu painel sonoro
o meu sub-consciente entranhado ao extase
cogumelos psicodelicos mente inconsciente
o som do rock velho, como meu paleto 1980.

Aos meus amigos o apice
aos anos brilhantes da ditadura meu saudoso abraço
aos hippies que cultuam a vida
ao cego que consegue ver

Ao surdo que atraves dos olhos consegue ouvir
a todos os que convivem comigo
e que cegos enxergam e surdos ouvem,
Saravá!

Insolúvel.

A minha mente, MENTE
embaralhado EMARANHADO
insensatez ADVERBIAL
procurando SOLUÇÃO
só-luço o SUJO

Que atravessou a faixa
enganou o trocador
a ele nenhum vintem
diante de si mais ninguem
prostrado coração

Mentido nao dito
fora do circulo
longe de mim...

domingo, 4 de maio de 2008

Teatro Mudo.

Nao ha nunca um personagem principal,
nesta prosopopeia humana quem vive
simples fato de estar, ser, existir
todos fazemos parte de um todo infindavel

O que diferencia um dos outros é o amor
sentimento unico, porem pouco sentido
nesse paradoxo contradizendo toda a ideia inicial
o amor e holocausto sentimental

O palhaço se encarrega de distrair o transeunte
as favas encobrem o chao, mediando todo o caos
as maos de Deus sobre o palacio catedral
o cardeal decretando a sentença ilogica

O senso comum despejado pelo ralo
indo de encontro ao esgoto, aos ratos,
poucos raros, que nao se movem,
que se entrelaçam a ideologia principal do meu raciocinio,

Ao surto mudo, do cego sortudo
que ganhou na loteria sem saber porque
nao viu o bezerro, bebeu nas tetas dele e morreu
ao fim da noite o mundo padeceu,

O diabo levantou,
a corte ascenou
Jesus representou
marionetes sem nenhum personagem principal.